Uma denúncia apresentada ao Ministério Público de Alagoas (MPAL) revelou um possível caso de acúmulo ilegal de cargos públicos envolvendo um servidor municipal. A acusação partiu da ex-companheira do funcionário, que procurou o órgão após descobrir uma traição.
A denúncia foi feita pela ex-companheira do homem durante o processo de separação, quando ela apresentou documentos que indicariam a duplicidade de vínculos. Segundo ela, o servidor ocupa o cargo de motorista paralelamente nas prefeituras de Lagoa da Canoa e Taquarana, no Agreste alagoano.
Em defesa, o servidor afirmou que trabalha em horários distintos nas duas prefeituras, sendo das 6h às 14h em Taquarana e das 18h às 23h em Lagoa da Canoa. Apesar da justificativa, o MPAL determinou que o homem apresente a exoneração de um dos cargos no prazo de 10 dias. Caso contrário, poderá responder judicialmente.