Em 2021, Carlos Feitosa já havia sido preso em um prédio de luxo no Bairro Cocó, em Fortaleza. O ex-desembargador foi condenado em definitivo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O magistrado, hoje aposentado compulsoriamente após o caso, recebe cerca de R$ 45 mil por mês e pode perder o benefício após o julgamento da ação.
Desde então, ele vinha cumprindo prisão domiciliar. Dessa vez, ele foi levado à Delegacia de Capturas, no Centro de Fortaleza.
Em seguida, o ex-desembargador deve cumprir pena em regime fechado em uma unidade prisional.
Feitosa foi investigado na operação Expresso 150, deflagrada em 2015, e foi aposentado compulsoriamente em decorrência dos fatos investigados. O alvará de soltura era vendido por até R$ 150 mil, valor que dá nome à operação que investigou o ex-magistrado.
A compra de alvarás ocorria durante os plantões, aos fins de semana, no Tribunal de Justiça do Ceará.