Depois de fechar 2024 com um rombo de R$ 2,6
bilhões – quatro vezes maior que o do ano anterior – os
Correios anunciaram um pacote de medidas para tentar economizar R$ 1,5 bilhão em 2025.
Entre as ações estão:
Redução da jornada (de 8h para 6h/dia), com corte
proporcional de salário
Suspensão temporária de férias a partir de junho
Fim do trabalho remoto: retorno obrigatório ao presencial
em 23 de junho
Corte de cargos comissionados na sede
Novo modelo de plano de saúde, com promessa de economia de 30%
Incentivo ao Programa de Desligamento Voluntário
Lançamento de um marketplace próprio ainda este ano
Empréstimo de R$ 3,8 bilhões com o NDB para investimentos
Além do alto custo com pessoal — que subiu para R$ 10,3 bi -, a empresa viu cair a receita com encomendas internacionais.
Hoje, 85% das unidades operam no vermelho.
Apesar da crise e do caixa esvaziado (só R$ 249 milhões em 2025, contra R$ 3,2 bi no ano anterior), os Correios prometem manter investimentos em veículos elétricos e soluções sustentáveis. Enquanto isso, atrasos nas entregas e na remuneração de parceiros já são realidade.