Condenado por corrupção, mas atualmente cumprindo prisão domiciliar em Maceió devido a restrições de saúde, o ex-presidente Fernando Collor e a sua equipe de apoio já custaram R$ 928 mil aos cofres da União de janeiro a metade de junho deste ano de 2025.
Como ex-presidente, a legislação (n° 7.474/86) garante, de maneira vitalícia a Collor e outros políticos que já estiveram no cargo máximo do país, direitos como oito servidores para segurança, apoio pessoal, assessoramento e motoristas, além de dois veículos oficiais sempre à disposição.
Os dados constam nos dados abertos da Casa Civil da Presidência da República, que concede, desde 2021, transparência aos gastos com as equipes de segurança e apoio aos ex-presidentes da República após a redemocratização na década de 80.
Além de Collor, Dilma Rousseff, Jose Sarney, Michel Temer, Fernando Henrique Cardoso e Jair Bolsonaro também usufruem de tal apoio. Ao voltar para o cargo, o presidente Lula perdeu tal condição, porém, assim que deixar a cadeira, voltará a ter esses direitos.
Até o momento, o mês em que a equipe de Collor mais custou à União – R$ 222 mil – foi abril, exatamente quando o político foi preso em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Somente a gratificação para os oito servidores à disposição somados já está em R$ 412 mil.