Padre de Maceió acusado de desviar R$ 3 Milhões nega irregularidades

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Alvo de ação civil movida pela Arquidiocese de Maceió por suposta omissão na prestação de contas de R$ 3,1 milhões, o cônego Walfran Fonseca dos Santos negou nesta terça-feira, 27, qualquer irregularidade e afirmou que os convênios sob sua responsabilidade foram devidamente registrados e declarados.

A cobrança judicial envolve valores repassados entre 2018 e 2024. O valor, segundo a instituição, deveria ter sido aplicado em pelo menos dez projetos sociais voltados à capacitação profissional e reinserção de dependentes químicos e pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Para rebater essa acusação, Walfran divulgou um extrato oficial do sistema Transferegov, do governo federal que aponta que a Rede Cristã de Acolhimento e Recuperação do Dependente Químico do Estado de Alagoas, entidade ligada à Recriar, “não consta com registro de inadimplência” em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, à transparência e à adoção de sistemas de controle financeiro.

“Isso comprova que não há nenhuma falta por minha parte de prestações de contas e muito menos desvio de qualquer verba direcionada a projetos sociais da nossa arquidiocese”, declarou Walfran.

A ação judicial foi protocolada pela nova gestão da Arquidiocese na 6ª Vara Cível de Maceió no dia 22 de abril deste ano e tem como réus o padre Walfran Fonseca dos Santos, ex-diretor tesoureiro da Recriar, e Ronnie Rayner Teixeira Mota, ex-presidente do conselho fiscal.

Com quase três décadas de atuação na arquidiocese, o religioso classificou como “surpreendente” a acusação e defendeu sua trajetória como dirigente de diversas instituições religiosas e sociais. “Sempre conduzi minha vida com ética, trabalho e dedicação ao estudo”.

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