A Prefeitura de Palestina, no Sertão de Alagoas, administrada pelo prefeito Jaime do Mercado (MDB), tem sido alvo de questionamentos após firmar contrato, por dispensa de licitação, no valor de R$ 44.162,50, para o fornecimento e entrega de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ao abastecimento dos órgãos municipais. A contratação tem vigência até 31 de dezembro de 2025.
O contrato foi celebrado com a empresa JR Comercial de Gás LTDA, conforme o Processo Administrativo nº 0408037/2025. A medida está amparada na legislação vigente, que permite a dispensa de licitação em determinadas situações. No entanto, a publicação oficial do contrato gerou repercussão nas redes sociais, especialmente em razão do valor envolvido e do porte do município, que tem pouco mais de 4.300 habitantes.
De acordo com estimativas, considerando o preço médio de R$ 120 por botijão, o montante contratado seria suficiente para a compra de cerca de 30 botijões por mês, ao longo de um ano. Esse total seria destinado ao uso coletivo de todas as repartições públicas, como escolas, creches, unidades de saúde e secretarias.
A polêmica dividiu opiniões. Enquanto parte da população critica o valor da contratação, apontando possível exagero diante da demanda local, outros observadores adotam uma análise mais técnica, avaliando a relação entre custo, demanda e benefício da aquisição, sem envolver questões político-partidárias.
O tema segue gerando debate na cidade e nas redes sociais, evidenciando a importância da transparência e do controle social sobre os gastos públicos, mesmo quando legalmente respaldados.