Consumo de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como “Vapes” tem crescido entre a população, especialmente jovens, passando a impressão de ser uma opção menos prejudicial do que o cigarro tradicional.
A assessora técnica do programa estadual do combate ao tabagismo, Tâmara Kely, explicou sobre os riscos do cigarro eletrônico para a saúde. “Os cigarros eletrônicos estão sendo vendidos como produtos modernos e inofensivos, mas eles trazem riscos graves para a saúde, como dependência química, danos pulmonares, cardiovasculares e até psicológicos em longo prazo”, pontuou.
A assessora destacou ainda que o melhor comportamento é sempre evitar o consumo tanto de cigarros comuns quanto dos cigarros eletrônicos. “Não existe forma segura de consumir esses produtos. É importante que todos, especialmente os jovens, evitem começar com esse vício que pode gerar problemas sérios de saúde e até óbito”, reforçou Tâmara.
Além dos problemas de saúde, a comercialização e consumo desses produtos é ilegal no Brasil. “No Brasil, os cigarros eletrônicos são proibidos desde 2009 pela RDC n° 46 de 2009, a qual foi atualizada em 2024 pela RDC n° 855, onde proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos” disse Tâmara.